Cada país tem sua própria cultura e sua própria maneira de conduzir negócios. Essas diferenças fazem parte da cultura do local e da maneira na qual as pessoas decidem realizar aquisições. Naturalmente, o mercado imobiliário brasileiro compartilha diversas diferenças quando comparado com outros mercados imobiliários. Vamos ver algumas destas diferenças e aprender o que podemos importar para ser ainda melhores.
Neste artigo tentaremos avaliar vários aspectos que envolvem a dinâmica do mercado imobiliário em questão. Neste sentido, não avaliaremos somente a questão econômica ou somente a maneira que os corretores estrangeiros trabalham. Tentaremos ver um pouco de cada coisa, focando nas principais diferenças.
Mercado imobiliário europeu
O mercado imobiliário europeu envolve uma ampla quantidade de países e cada um destes países tem suas peculiaridades. Um dos detalhes do mercado imobiliário alemão por exemplo é sua rigidez jurídica. A compra e venda de imóveis na Alemanha tem regras específicas, criadas para proteger compradores, vendedores e eventuais credores.
Os contratos de compra e venda, por exemplo, devem ser autenticados em um tabelionato de notas. É algo que é recomendado no Brasil, mas comumente não é executado. Na Alemanha, por outro lado, um contrato não autenticado é considerado nulo.
Outra diferença com relação ao mercado imobiliário brasileiro e alemão é que, quem vende imóvel no país do velho continente tem um pouco mais de segurança jurídica. Primeiramente é obrigatório que se faça um inventário do imóvel, o que serve para que o vendedor esteja amparado pela justiça em casos de contestação neste sentido.
Além disso, o vendedor pode adicionar uma cláusula no contrato pedindo que o valor do imóvel seja depositado em uma conta de responsabilidade do órgão de registro de imóveis. Isto serve como garantia para o vendedor e o comprador. Afinal de contas ambos teriam uma entidade neutra que verificaria todos os valores antes que o negócio seja considerado concluído.
Por fim, pode parecer algo bem burocrático toda esta legislação. Mas, se analisar bem, o que torna processos burocráticos nem sempre é o número de atividades a serem feitas e sim o prazo necessário para finalização. Por exemplo, a avaliação de documentação no Brasil demora dias, enquanto existem países, como Portugal que executam o processo instantaneamente.
Falando em mercado imobiliário português…
O mercado imobiliário dos nossos antigos colonizadores é um dos que mais têm crescido na Europa este ano. Este aumento vem inclusive gerando um certo medo de uma possível bolha. Mas, com relação às diferenças entre este mercado e o mercado imobiliário brasileiro, podemos citar a relação entre o corretor e o comprador durante o pós-venda.
Já comentamos a importância da prática desta técnica aqui neste blog. O pós-venda permite que o corretor demonstre atenção aos seus clientes, mesmo após uma negociação ser concluída. Isso aumenta as chances de futuras recomendações e melhora a opinião das pessoas com relação ao corretor.
Em Portugal existe uma maior atenção do corretor com relação ao pós-venda dos imóveis. Eles inclusive tentam manter o contato com os clientes enviando cartões e mensagens em datas comemorativas. São pequenos detalhes que ajudam o corretor de imóveis a se destacar.
Mercado imobiliário norte-americano
O mercado imobiliário da terra do Tio Sam é um dos mais importantes do mundo. Não é atoa que uma crise desencadeada no mesmo trouxe consequências significativas em todo o mundo. Mas a crise ocorrida lá não é sinônimo de pouco profissionalismo por parte dos corretores e imobiliárias. Muito pelo contrário! O mercado imobiliário americano é um dos mais conceituados do mundo em termos de qualificação dos seus profissionais.
Para se tornar um corretor de imóveis nos Estados Unidos é importante que a pessoa faça um curso de 63 horas relacionado ao mercado imobiliário e à profissão de corretor. Em seguida é necessário realizar uma prova de 100 questões e obter um aproveitamento mínimo de 75%. O detalhe é que para ter acesso à esta prova é importante que a pessoa não tenha registro criminal.
No quesito educação pode-se ver que para se tornar corretor no Brasil também não é tão simples. Para obter o registro no CRECI, por exemplo, o corretor precisa concluir um curso técnico ou superior na área. Se não é necessário realizar uma prova específica, a carga horária do curso brasileiro é maior que as 63 horas do curso americano.
Mas o principal detalhe, em termos de profissionalização do mercado imobiliário americano, é a especialização. Vários corretores são especializados em tipos específicos de imóveis. Alguns são especializados na venda de imóveis de luxo. Outros são especializados na negociação de imóveis de férias, e por aí vai.
Foco na captação
É comum que corretores americanos se concentrem mais na captação que na venda de imóveis. Não que eles ignorem a venda, mas não é um absurdo ver corretores dedicando mais da metade de seu tempo para captar imóveis. Isso ocorre devido à maneira na qual imóveis são vendidos nos EUA.
Todo imóvel é vendido com exclusividade. Além disso, a maioria dos imóveis são colocados em um diretório nacional que mostra os imóveis disponíveis. Se um corretor tem um cliente interessado na compra de um imóvel que está sob a responsabilidade de outro, o comum é que eles dividam a comissão entre eles. A maioria das negociações nos Estados Unidos envolvem dois corretores trabalhando desta maneira.
Logo, de certa forma, é mais vantajoso focar na captação pois a venda é algo que você não executará sozinho. Além disso as garantias de exclusividade são um ótimo companheiro do corretor neste sentido. Assim ele sabe que o tempo investido na captação não será perdido.
Construção da marca pessoal
O mercado americano é conhecido por ter corretores “super-star”. São, basicamente corretores que investem pesado no marketing pessoal, para que cheguem ao nível de um grande astro e principal referência no setor. Este padrão não é muito observado no mercado europeu, por exemplo. O mercado imobiliário brasileiro fica entre os dois.
Os corretores têm trabalhado muito, recentemente, para construir suas próprias marcas. Mas, neste sentido o mercado imobiliário americano é muito mais desenvolvido. Se você quer começar a construir sua marca pessoal, como um corretor de imóveis autônomo, é essencial que você tenha um site imobiliário e uma presença forte e impactante nas redes sociais.
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