Um dormitório, banheiro, cozinha e sala. Tudo isso bem compactado em uma área de apenas 20 a 40 metros quadrados. Assim como a varanda gourmet, os micro apartamentos estão se tornando uma tendência no mercado imobiliário nas grandes metrópoles brasileiras e mundiais.
Os imóveis compactos atendem, principalmente, a um público cada vez mais crescente: as pessoas que moram sozinhas. De estudantes universitários, passando por viúvas e divorciadas, até chegar aos solteiros que saem mais cedo da casa dos pais, o número de apartamentos ocupados por uma pessoa cresceu muito em 30 anos.
Na década de 1980, segundo dados do IBGE, apenas 5,8% das residências brasileiros tinham apenas um morador. Hoje, passadas mais de três décadas, 33% dos habitantes da capital moram sozinhos. Como falamos acima, trata-se de um fenômeno mundial. Para se ter uma ideia, o último censo realizado em Nova York indica que quase metade (46%) da população mora sozinha.
Diante desse contexto, as construtoras perceberam que o investimento em micro apartamentos compensava. Para torná-los mais atrativos e espaçosos, apostam em inovações e nas novas tecnologias. Com as TVs cada vez mais finas e sofás que viram cama, por exemplo, é possível transformar a sala em quarto e vice-versa em questões de minutos.
Na hora de lavar a roupa, como não há espaço para tanques e grandes máquinas de lavar, a alternativa encontrada pelos novos empreendimentos foi de oferecer uma lavanderia na área comum do prédio. Outro atrativo é a disponibilização de Wi-Fi gratuito pelo condomínio.
Pegando como exemplo São Paulo, a maior metrópole do país, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), das 31.679 unidades lançadas na capital paulista em 2014, 10.647 (34%) eram de um dormitório. Quanto às vendas, foram comercializados pouco mais de 6 mil imóveis compactos.
Por que as pessoas se interessam por imóveis compactos
Há um bom tempo, era inimaginável pensar que as pessoas se acostumariam morar em espaços bem pequenos. Acontece que a sociedade mudou bastante de costumes e hábitos. Para citar alguns exemplos, as mulheres passaram a ocupar o mercado de trabalho e as famílias são menores.
Outro ponto comum nas grandes cidades, é a reclamação frequente da população sobre o trânsito caótico. Entre o trajeto do trabalho até a casa, é possível gastar até duas horas no caminho.
Como hoje em dia, as pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa, elas começaram a priorizar a qualidade de vida. Então, faz todo sentido procurar apartamentos, mesmo que com um dormitório, mais próximos do emprego do que imóveis espaçosos e luxuosos, mas afastados do centro. Para as mulheres que também trabalham fora e ainda cuidam da casa, os micro apartamentos diminuem o esforço nas tarefas domésticas.
Ao comentar todas essas características e vantagens dos imóveis de um dormitório, o corretor de imóveis consegue surfar nessa tendência e fechar ótimos negócios.
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Aproveite as dicas! Boas Vendas.