Desenvolver uma boa marca imobiliária não é tarefa fácil.
Principalmente para quem não sabe sequer por onde começar. Afinal, uma boa marca precisa ter inúmeros dispositivos criativos e técnicos para que surtam efeitos positivos no longo prazo. Caso contrário, a marca será nada mais, nada menos, do que um texto escrito ou um desenho razoável.
Tudo isso pode parecer difícil e muitas vezes desnecessário. Afinal, uma empresa sobrevive vendendo seus produtos, e não tendo a marca mais bonita do mercado, não é mesmo?
Pois bem, isto é verdade. Mas, apenas em partes. E é por isso que existem estúdios de concepção, criação e projeção de marcas ao redor de todo o mundo. Pois a marca é sim importantíssima para a saúde da empresa.
Se você busca profissionalizar sua imobiliária ainda mais e ter um impacto positivo no mercado, saiba que muitas atitudes precisam ser tomadas hoje, para colher os frutos amanhã. E a marca está no meio deste processo, uma vez que o processo de criação, concepção e maturação podem levar tempo.
Se você quer entender tudo sobre o tema para construir uma marca sólida e forte no mercado imobiliário, continue a leitura. Entenderemos tudo sobre o tema a seguir.
Marca imobiliária – Princípios para fazer uma ótima marca
Para fazer uma ótima marca imobiliária, você não precisa de muitas coisas. Mas, precisa das coisas certas. E é aí que, na maioria das vezes, as pessoas acabam se confundindo e tomando os caminhos errados.
Você já ouviu falar que as melhores ideias, são aquelas mais simples?
Isto é uma verdade. Mas, chegar na “ideia simples” é um processo demorado, burocrático e muitas vezes, incerto. Afinal, não conseguimos prever o futuro para saber quando ou mesmo se conseguiremos chegar em um resultado satisfatório.
E é por isso que, a partir deste ponto, devemos delegar as funções.
E esta é nossa primeira dica: transfira a tarefa para quem entende mais do que você sobre o tema. Assim, você poupa recursos, esforços e, claro, colhe um resultado muito superior na hora de estabelecer uma boa marca imobiliária.
Mas, claro, o objetivo é ajudar você a trilhar um caminho para ajudar na concepção de uma marca poderosa. E para isso, separamos alguns tópicos, que são:
- Entendendo o que é uma marca;
- Conceitos, culturas e storytelling – Comece por aqui;
- Naming – O nome da sua imobiliária;
- A leitura da marca precisa ser simples e rápida;
- Evite elementos desnecessários e objetos poluentes – A marca não é um quadro artístico;
- A psicologia das cores aplicada para marcas;
- Uma marca precisa ser simples – Mas não simplória;
- Entenda sua concorrência – E se diferencie dela;
Parece muita coisa? Não se preocupe. Falaremos sobre cada tópico individualmente, para que você possa fixar melhor o conteúdo.
Vamos lá?
Entendendo o que é uma marca
Tudo começa pelo entendimento do que é uma marca. Ou seja, você precisa ter o conceito de marca muito bem fixado na sua mente. Desta forma, podemos entender uma marca como aquilo que o próprio nome já diz: uma marcação no mercado. Ou seja, é uma forma de marcar e identificar a sua empresa, em meio a tantas outras.
A partir deste conceito, podemos perceber o quanto uma marca é importante, não é mesmo?
Para ficar mais claro, vamos entender um exemplo. Imagine um campo aberto, com uma série de bandeiras fixas no chão. Cada bandeira, neste caso, é responsável por carregar a identidade e o nome de diversas empresas. Agora, o objetivo é tentar identificar, só pela marca, quais empresas são sólidas, profissionais e competentes.
Difícil, não é mesmo?
É justamente por isso que uma marca é tão importante e não pode ser menosprezada. Pois ela fala muito sobre a empresa, principalmente pelo fato de que muitas vezes é a través da marca, que temos a primeira impressão do negócio.
E por isso, recomendamos a continuação da leitura para que possamos estruturar uma maneira de criar uma ótima marca para sua imobiliária.
Acompanhe.
Conceitos, culturas e storytelling – Comece por aqui
Uma marca nada mais é do que uma forma de simbolizar conceitos, culturas e a história da sua imobiliária. Fazer isso de uma forma criativa, técnica e visualmente agradável é um desafio muito grande.
Mas, não é impossível. Pelo contrário. É plenamente viável, uma vez que você tenha previamente identificado os fundamentos da sua imobiliária.
Ou seja, você precisa ter, de forma clara, diversos conceitos relacionados a sua imobiliária, como: missão, visão, valores, cultura, diferenciais, fatia de mercado que atende, persona definida, etc.
É a partir destas raízes, que uma marca ou uma identidade visual podem começar a ser construídas, de forma personalizada, individual e única: assim como é sua imobiliária.
Quanto mais informações ricas você puder levantar sobre o que sua imobiliária é ou o que ela quer ser, melhor será para o desenvolvimento de todas as camadas criativas. Por isso, não hesite em anotar, criar textos, desenhar, pensar e, claro, considere seu plano de negócios no meio de tudo isso.
Naming – O nome da sua imobiliária
O segundo passo para criar uma boa marca imobiliária, é o naming. Ou, o nome da imobiliária. A marca muitas vezes pode carregar símbolos e elementos. Mas, por outras vezes, pode se basear exclusivamente no nome, usando ele como base para o design principal.
E por isso, este processo precisa acontecer de maneira muito individual. O nome é aquilo que dará individualidade para a sua imobiliária. E quanto mais exclusivo e único ele for, melhor será no médio e longo prazo.
E aqui está nossa segunda dica importantíssima: evite nomes clichês, básicos e sem expressão. Quando alguém lê o nome da sua imobiliária, é preciso que haja neste momento o disparo de diversos gatilhos mentais. Isto ajudará a construir lembrança e, claro, diferenciação.
Afinal, simplesmente batizar sua empresa com qualquer nome, é o mesmo que dizer para o consumidor que você é uma empresa igual as outras. E o consumidor, claro, entenderá isso e dificilmente verá sua imobiliária como profissional, diferente ou personalizada: ela é só mais uma. E isto é muito ruim.
Porém, ao mesmo tempo, o nome precisa ser algo que faça algum sentido emocional para o prospecto. Você não pode dar um nome que se assemelhe a outro negócio de outro segmento, por exemplo.
Ou seja, será necessário fazer muita pesquisa depois que você tiver boas ideias de nomes. E acredite: muitas vezes, os nomes mais incríveis que você pensar, já podem estar sendo usados, mesmo que por empresas fora do ramo imobiliário. E o processo, neste caso, deve recomeçar.
A leitura da marca precisa ser simples e rápida
Agora, partindo para uma parte um pouco mais prática, vamos falar da importância da leitura da marca. E neste caso, não falamos apenas da leitura da marca em forma de texto.
Mas sim, falamos da leitura de maneira muito mais ampla. Ou seja, quem “bater os olhos” na marca precisa, de todas as maneiras, entender o que ela significa, sugere e indica.
E para isso, é muito importante que você considere diversos aspectos técnicos, como: nome fácil, rápido, com vogais, poucas sílabas, tipografia legível, símbolos claros, poucas camadas e muita linearidade.
É claro que de forma simples, tudo isso parece complicado de colocar em prática. E por isso você precisa, acima de tudo, de alguém que possa lhe ajudar, conforme mencionamos anteriormente.
Lembre-se sempre que a sua marca é uma espécie de cartão de visitas. Ou seja, é algum tipo de primeira impressão que o prospecto terá da sua imobiliária.
E por isso, caprichar neste primeiro contato é muito importante. Afinal, se alguém tentar ler a sua marca e não entender, dificilmente sairá algum tipo de parceria ou negócio dali. Pense sempre nisso.
Evite elementos desnecessários e objetos poluentes – A marca não é um quadro artístico
Quando pensamos em uma marca imobiliária, principalmente para quem não domina o tema, geralmente há uma busca por aqueles padrões mais clássicos.
Porém, isto não necessariamente é uma boa ideia. Principalmente se a marca tiver inúmeros elementos, objetos, cores, camadas e pesos. Tudo isso faz com que o projeto fique tecnicamente em um nível muito inferior.
Precisamos entender que uma marca não é um quadro artístico de um pintor famoso. Ela deve ser, além de tudo, uma forma de identificar uma empresa dentro de um mercado.
Por mais que hajam processos criativos para desenvolver o projeto, é fundamental que o conceito comercial continue existindo. Afinal, uma empresa ainda é uma empresa, não é mesmo?
Por isso, recomendamos que você evite o excesso de cores e o excesso de informações. Busque ser sucinto, informando o nome da empresa e no máximo, o slogan ou uma descrição dos serviços ou atividades.
Mais do que isso, tudo ficará poluído e, com tanta informação, dificilmente a marca dirá, de fato, alguma coisa.
Leia também: Marca Pessoal para Corretores Imobiliários – Passo a Passo de como fazer
A psicologia das cores aplicada para marcas
A psicologia das cores deve ser aplicada fortemente a uma marca.
Por um motivo muito simples: as cores sempre dizem alguma coisa, mesmo que de forma inconsciente. Então, a sua marca imobiliária precisa também considerar estes fatores mais “escondidos” na mente das pessoas para que uma boa logo possa ser desenvolvida.
Da mesma forma que há a psicologia para as vendas, há também uma série de estudos que precisam ser considerados na hora da concepção de uma marca, por mais “simples” que ela possa ser.
Por exemplo, a cor vermelha sempre representará agitação, energia e atitude. Enquanto a cor azul, por sua vez, é muito mais calma, tranquila e serena.
E é a partir destes dados que você poderá começar a construir sentimentos e sensações, algo que é fundamental para a vida da sua marca no médio e longo prazo. O que você quer que as pessoas sintam a respeito da sua imobiliária?
Uma marca precisa ser simples – Mas não simplória
A simplicidade de uma marca é um fator crucial para que todos os tópicos acima possam ser gabaritados de uma forma prática. Afinal, tudo que é complexo para ser digerido em uma leitura de segundos, já falhou desde o início de sua concepção.
Ou seja, um prospecto não pode ficar analisando, pensando e apreciando sua marca. Conforme mencionamos anteriormente, ela não é um quadro artístico. Mas sim, uma marca.
Porém, você não pode confundir uma marca simples, com uma marca simplória.
Ou seja, por mais que a marca seja simples do ponto de vista técnico, ela precisa ser profunda, com muitos conceitos e pilares que norteiam a sua empresa.
Ela precisa, acima de tudo, ser embasada. Pois é isto que dará norte para todos os projetos da sua imobiliária no curto, médio e longo prazo.
Sempre faça esta diferenciação, ok? Simples, não é simplório.
Entenda sua concorrência – E se diferencie dela
E por fim, uma das dicas mais importantes para que você possa criar uma marca forte: faça um bom bechmark. Você precisa, acima de qualquer coisa, entender a sua concorrência. Saiba com quem você está lidando para que, desta forma, você saiba como lidar.
Do ponto de vista técnico, uma marca pode se destacar de diversas maneiras, pelo simples fato de entender a concorrência. Você pode inserir ou tirar elementos de forma mais embasada e certa.
Não tente reinventar a roda. Mas, sim, tente fazer com que a roda ande mais rápida e com mais performance.
Nunca descarte auxílio profissional para construir sua marca
A Ville Imob recomenda que você sempre conte com auxílio profissional para que todos os tópicos acima possam ser construídos de maneira profissional e adequada.
Você pode contratar uma agência para imobiliária, pode contratar um designer ou mesmo um estúdio dedicado a criação de marcas. O importante é não pular etapas e, acima de tudo focar no que é realmente importante.
Uma boa marca imobiliária pode fazer com que suas vendas aumentem exponencialmente, pois você poderá se inserir no mercado de uma maneira muito mais profissional. Conte com a Ville Imob para fazer sua imobiliária evoluir e rumar para um sucesso ainda maior.
Desejamos boas vendas e muito sucesso!